A história do festival
Encontro Internacional de Narração Oral
Um Sonho...Uma causa…Um encontro…Um Festival.
Uma iniciativa de “serviço público”, intimamente ligada à arte, ao passado e à história.Uma ação cultural e educativa que valoriza a arte de contar histórias como atividade espontânea e intuitiva.
O «Um Porto de Contos»-Encontro Internacional de Narração Oral nasceu a título experimental em 2011,na comemoração dos 3 anos de existência da "Sexta dos Contos", um evento mensal que foi realizado durante 4 anos e meio no extinto café bar Tertúlia Castelense na Maia. e que seguiu por outros espaços no Porto até o final de 2015. Foram 3 edições realizadas: 2011 na Maia, 2013 no Ateneu Comercial do Porto e em 2015 na Casa das Artes do Porto movimentando muitos artistas nacionais e estrangeiros e com êxito de público com mais de 6 espaços temáticos à volta das histórias.
A ideia deste festival pioneiro no norte do país surgiu pela narradora Clara Haddad luso-brasileira de origem sírio-libanesa e já com sotaque nortenho, que deseja que os contos, os narradores e as narrativas sejam conhecidos pelo público adulto e infantil.
Diz um velho ditado que" os contos não servem só para fazer adormecer as crianças...dizem que eles servem para despertar a mente dos adultos!" E é isso que se pretende! Reavivar a memória dos adultos, as tertúlias de outros tempos, o encontro de pessoas com interesses comuns, de diferentes idades, de modo a aproximar gerações. Os mais crescidos também podem ouvir boas histórias; histórias para gente grande!
Nomes importantes da narração oral já estiveram em Portugal a convite da Fábrica das Histórias Associação Cultural /Escola de Narração Oral Itinerante, permitindo-nos viajar e conhecer diversas culturas e muitas formas de ver e entender o mundo.
Um evento que nasceu e se desenvolveu independente de poderes políticos, comerciais ou financeiros que visa única e exclusivamente envolver a comunidade em torno das narrativas-tradicionais e literárias. Infelizmente não foi possível manter a realização do festival, justamentee por falta de apoios financeiros públicos e privados.
Toda a equipa envolvida é e foi motivada para contribuir para o bem comum. Esperamos um dia retornar e ter o apoio financeiro necessário para produzir e seguir com esta iniciativa. Quem sabe um dia?! Diz o ditado que a esperança é a última que morre....Entretanto, sabemos que as histórias vivem e seguirão vivendo em nossos corações e no coração de todos os narradores e narradores que são guardiões das palavras e sabedoria dos povos e culturas.
Porque "de porto em porto navegam histórias!"